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Eu estou muito feliz com o meu computador novo, é enorme e dá para fazer muitas coisas, jogar , ver filmes... Mas quando tiver internet vai ser ainda mais fixe. O meu pai deu-me no dia 23 de Setembro, no dia seguinte eu e o meu tio André tivemos a explorá-lo. E tenho um fio que liga o computador à televisão, e assim dá para ver filmes do computador na televisão.


O meu jogo correu muito bem, ganhámos todos os jogos mas a Académica foi a que deu mais luta. Primeiro jogámos contra a Académica a seguir jogámos contra o Porto e no fim jogámos contra a Gafanha. Nós ganhámos porque passámos muito a bola e fizemos muitos contra ataques.
Se quiserem mais informações visitem http://www.minibasquetebeiramar.blogspot.com/



Venho comunicar a todos os meus amigos que amanhã vou jogar basquete ás 10:00 na Gafanha. E vou jogar contra Académica, Porto e Gafanha.
Queria convidar todos os meus amigos para me verem jogar. Se não puderem eu digo quanto ficou o jogo. Apareçam que vai valer a pena, de certeza que vão gostar!

Pois é, mais uma vez lá estou a apreciar positivamente a eficácia das acções....anglo-saxónicas.

Estava eu vendo a meia final do open dos Estados Unidos em femininos, num jogo que a norte-americana Serena ia perdendo com a belga Clijsters por 1x0, em sets, com 30-15 a seu desfavor e com 6x5 no 2º set, quando uma juíza de linha lhe assinalou uma falta de pé passando o resultado para 40x15.

Vai daí, a Serena perdeu toda a serenidade e, de raqueta em riste, dirigiu-se à franzina juíza dizendo-lhe das boas e intimidando-a verbalmente e fisicamente. A juíza de cadeira, depois de consultar a outra juíza envolvida, mandou chamar os juízes árbitros (creio que é assim que se intitulam). Estes, a primeira coisa que fizeram, logo que chegaram junto da rede, foi pôr a Serena a falar baixinho pois ela continuava com a sua verborreia de mão na anca. E não houve bate boca. A senhora do casal de juízes chegou-se ao pé dela e, bem baixinho e com completa calma, disse-lhe duas ou três frases que fizeram a atitude "peixeiral" desaparecer imediatamente.

A seguir falou-lhe o outro juíz árbitro. Decisão, ali, na hora! Perda de um ponto o que implicava a derrota no 2º set por 7X5, e, portanto, o seu afastamento do torneio. Vai daí, a amiga Serena, calmamente, arrumou os seus "tarecos", despediu-se da Clijsters, e abandonou o estádio debaixo de um coro de assobios.

A isto chamo eficácia! E coragem! É que o público vai ali pagar o bilhete para ver bom ténis e não wrestling ou similar. E quer que os árbitros não sejam intimidáveis pois não gosta de comer gato por lebre. E, por cá, como é que se diz? "Prefiro fazer batota a perder""Quero é que o meu clube ganhe". Pois....

Já li esta manhã que a Serena, publicamente, pediu desculpas pela sua atitude, que justificou com a paixão pelo jogo, mas que não se poderia expressar daquela forma (disse ela).

Foi multada em 10 000 dólares, mais 500 dólares por ter partido uma raqueta no 1º set e mais um processo de averiguações para confirmar se ameaçou mesmo a juíza. Portanto, calculo que não fica por aqui.

Linda menina! E que excelentes regras para fazer os e as atletas andarem na "linhaça". E, acima de tudo, na hora, para que não hajam dúvidas!



Depois de uns dias em "Marrocos" na companhia de um português e de um basco é com enorme alegria que verifico que vou ter que arrumar a urna do blogue que entretanto tinha encomendado e que já foi entregue.
Talvez tenha um espaço para ela na garagem.

A actualidade diz-nos que aquela mulher que era um homem é afinal uma mulher depois de suspeitas que poderia ser também homem e mulher, é isto mesmo, a menina consegue sem grande esforço ser mulher.

Até já é capa de revista como mulher depois de ter aparecido em várias outras como homem... perceberam?
Não?
Vejam então a imagem.


Não deixa de ser curioso o facto da mulher ter qualquer coisa de macho até no nome Caster Semenya.

"Fake dem"

Já diz, para os noticiários televisivos, duas palavras em inglês sem ser preciso ler.

Ainda hei-de ver o Jardim a recitar "Once upon a time there was a little child....."

"Um aluno chega a casa e diz à mãe:
-Hoje fiz uma grande asneira.
-Qual foi a asneira?
-Pus dinamite na cadeira da professora.
-Vai já para a escola pedir desculpa à professora.
-Qual escola?"


"A mãe diz ao Joãozinho:
-Vai ao mercado comprar 2kg de batatas.
-Mas eu não sei onde é o mercado.
-Quando vires entrar muita gente num sítio entra tu também.
Ele estava na rua e vê muita gente a entrar, e ele também entra.
Mas ele não sabia que era a missa.
Senta-se e espera, entretanto padre diz:
-Hoje vamos conversar sobre São João...
E o Joãozinho diz:
-Sou eu!Sou eu!Quero 2kg de batatas."


Tiago Nazário

Ouvi ontem Mário Soares dizer, algo desagradado, sobre as próximas legislativas, que, se ganhar a direita, será contraproducente para o País porque a nossa matriz sociológica é de esquerda.

Engraçado! Quando se tem maiorias absolutas o Povo é que escolhe e a democracia funciona, o voto é uma arma que expressa a vontade do Povo. Se ganharem os outros já é contraproducente.

E que teremos de fazer para agradar a vossa excelência? Mudar de Povo ou de políticos que desbaratam o poder de que dispõem, empurrando-nos para fora da tal dita matriz?

"Estavam dois ovos numa frigideira e um diz para o outro:
-Ufa que calor!
E o outro sai disparado da frigideira e diz:
-Ah!Um ovo que fala!"


"O Andrézinho estava a brincar lá fora e pisa cócó de cão, entra em
casa e suja o tapete todo, chega a mãe e diz zangada:
-Vai lá para fora enquanto eu limpo isto, mas tem cuidado
para não pisares mais cócó.
Passado algum tempo o Andrézinho entra com pedaço de cócó na mão e diz:
-Quase que ia pisando este!"


"Um aluno chega a casa com o teste negativo e mostra-o ao pai.
O pai, irritado, diz-lhe:
- Esta nota merece uma valente tareia!
O aluno responde:
-Tens razão, papá!Vamos, eu sei onde mora a professora!"


Tiago Nazário

Aqui está uma pequena contribuição para a alegria do blog

Oh meus amigos!

Dizem que o blogue está a morrer!
É tão novinho coitadinho... SALVEM O BLOGUE!
Ajudem a divulgar esta corrente... SALVEM O BLOGUE!

Também tenho referências de melhores almoços do mundo.

Geralmente, não são os familiares porque estes começam quando começam e acabam quando acabam, o que quer dizer que se vão esticando pela tarde e transformam-se numa espécie de tertúlia. Maravilhosa! Em que se conversa, discute, dizem-se piadas, atacam-se e defendem-se parceiros, enfim, uma delícia, como o João Paulo descreveu na "posta" que "postou", e muito bem, porque se não isto está mesmo a morrer. Aliás, é o que se me afigura que vai acontecer. Também, se calhar, já durou mais do que é costume durar uma pastilha....e esta anda um bocado sem sabor. Adiante!

Dizia então eu que me recordo de excelentes almoços. Este foi na "tropa"!

Estava um mancebo que conhecem a cumprir o chamado SMO, como Alf. mil., quando foi nomeado para fazer uma patrulha de visita aos régulados existentes a norte de L. Marques. E, lá fui, às sete da matina, num jeep Willys, magnífico, com um condutor e dois soldados, pelas estradas de terra vermelha daquela África tão linda.

Primeiro regulado - "Então como vai? Há problemas, falta de água, o gado tem alimento? As machambas estão a produzir? E tem aparecido por aqui gente estranha?" Respostas -Nada, nada, vai tudo bem, meu Alferes, só precisava médico, não tem. Às vezes gente está doente e tem lombrigas e diarreias e hospital é maningue longe..."

E lá continuámos, sem poder acudir à falta de médicos. A situação, mais ou menos idêntica, repetiu-se com o 2 e o 3º régulos visitados.

Quando teríamos andado mais de 100 km, o amigo Willys, resolveu falar - "Já não ando mais. Começo a deitar fumo e daqui não saio." E não saíu! Essa parte da história, de como se resolveu o assunto do jeep, fica para outra altura. Vamos ao almoço.

Depois de andarmos uns kms a pé, conseguimos, num aldeamento, que nos vendessem dois pombos, mortos e temperados na hora com sal, piripiri verde e óleo, assados à cafreal, acompanhados com farinha de milho cozida.

Que delícia! - Éramos quatro homens de vinte e poucos anos, às três da tarde, a rilhar dois pombos com a farinha de milho. Mas que maravilha de sabor e que excelentes cozinheiros existem em África! Até os ossos marcharam! Extraordinário almoço que ainda hoje me lembro dele!

Mais um almoço domingueiro e mais uma deliciosa história/memória dos tempos da África portuguesa, aquela mesa foi feita para 6 mas eu gosto mesmo é daqueles almoços com as habituais 11 pessoas (7 adultos e 4 crianças).

Estão quase sempre lá todos um bocadinho apertados é certo mas muito dificilmente esse detalhe sem importância faz-nos trocar de programa, com o mesmo ritmo que os famosos petiscos do pai Amadeu vão desaparecendo a conversa flui com entusiasmo genuíno e desta vez de entre muitos outros assuntos destaco a tal memória de África.

De facto nunca tinha perguntado como é que uma pessoa que foi para Moçambique (o meu pai) em pouco mais de 3 anos já era sócio da Ferrageira do Alto Maé juntamente com o Sr. João Sampaio, não sendo ele um jovem com dinheiro mas apenas um que como tantos outros tinha ido tentar a sua sorte na ex-colónia… como teria arranjado o dinheiro e o parceiro certo para a tal sociedade?

Para além da vontade e do voluntarismo é preciso ter alguma sorte, e o meu pai teve-a.

Em Novembro de 1964, acabadinho de chegar a Lourenço Marques vindo de Vila Franca de Xira e com 20 anos, o meu pai levava na bagagem um embrulho para ser entregue ao seu irmão mais velho com quem iria viver nos primeiros tempos e cujo conteúdo desconhecia, o mistério seria desvendado nas primeiras horas de África, era um queijo de Évora que para além do tempo que já tinha ainda levou com mais um mês de barco (paquete Moçambique) do Atlântico norte até ao Índico sul.

O produto alentejano aguenta tudo… já todos sabemos.

O queijo era para um senhor também ele oriundo da terra dos campinos, como o meu pai tinha tempo e queria conhecer a cidade o meu tio pediu-lhe para ir entregar o já famoso queijo, e tudo começou assim, quando voltou para casa não só já tinha um emprego como ia ganhar mais do que o meu tio que trabalhava como caixa no Banco Nacional Ultramarino.

O tal senhor era gente importante em Lourenço Marques e porque em tempos o meu pai (em Vila Franca de Xira) tinha feito desinteressadamente um recado a esse mesmo senhor poucos anos mais tarde oferecia-lhe emprego como apontador de obras da Sofil.

A Sofil era uma sociedade de construções que funcionava como grupo, tinha várias empresas associadas que principalmente operavam para fornecer a “empresa mãe”, tinha uma empresa de areias, uma de tintas e mais algumas outras.
Faltava contudo à Sofil uma empresa que fornecesse os restantes materiais de construção e ferramentas (o chamado material fino… o grosso são as areias, cimentos, tijolos) e assim foi criada a Ferrageira do Alto Maé tendo sido destacados de outras empresas do grupo os dois principais funcionários.
Um desses funcionários era o meu pai que tinha a responsabilidade do contacto com as pessoas, o outro era o tal Sr. João Sampaio menos de contacto mas nuclear pois ficou responsável pela contabilidade da empresa.

Um trágico acontecimento mudou a vida destas 2 pessoas, um prédio de 15 andares que tinha sido construído pela Sofil tinha caído em Lourenço Marques (na Av. 24 de Julho perto da pastelaria Princesa), uma comissão de inquérito para apuramento de responsabilidades que tinha ido da metrópole decidiu dissolver toda a sociedade dando a oportunidade e o direito de preferência aos seus ex-funcionários de ficarem com as respectivas empresas do grupo.

Com a fundamental ajuda da banca o meu pai e o seu sócio compraram a Ferrageira do Alto Maé por 2 mil contos e conseguiram também uma conta caucionada de outros 2 mil contos e tudo isto a pagar em 3 ou 4 anos… e foi pago.

Decidem investir novamente (sempre com a banca por trás) para poderem comercializar ferro, para que tal fosse possível a Associação dos Ferrageiros (uma espécie de Ordem dos Farmacêuticos) exige a compra de um camião, de uma grua e mais uma infindável lista sempre exigida aos poucos.

Tendo passado não mais de 6 ou 7 anos após a compra da sociedade, depois de pago este novo investimento e quando começavam a distribuir lucros surgem os cravos, a Ferrageira foi nacionalizada e convertida como parte da Dimac voltando tudo ao zero.

Uma estrada com piso sem buracos, separadores centrais verticais e asfalto em estado líquido. Continua a ser um dos sítios mais bonitos do Mundo mas com poucas hipóteses de sobrevivência. Como a onda surfista do Cabedelo (Figueira da Foz) que está a morrer, devido às obras nos molhes da foz do Mondego.Posted by Picasa