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Estava eu a ler uma revista quando me deparei com um texto de Paulo Coelho, eis um excerto.
"No início da nossa vida e de novo quando envelhecemos, precisamos de ajuda e da afeição dos outros. Infelizmente, entre estes dois períodos da nossa vida, quando somos fortes e capazes de cuidar de nós, negligenciamos o valor da afeição e da e da compaixão. Como a nossa própria vida começa e acaba com a necessidade da afeição, não seria melhor praticarmos a compaixão e o amor pelos outros enquanto somos fortes e capazes?"
As palavras acima são do actual Dalai Lama. Realmente é muito curioso ver que nos orgulhamos da nossa independência emocional. Mas é claro, não é bem assim: continuamos a precisar dos outros a nossa vida inteira, mas é uma "vergonha" mostrá-lo, por isso preferimos chorar ás escondidas. Quando alguém pede ajuda, esta pessoa é considerada fraca, incapaz de dominar os seus sentimentos.
A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum excepto a uma pretensa fortaleza, cujo único e inútil objectivo é impressionar os outros.
Termino com o Professor Albert Schweitzer, médico e missionário, que recebeu o mesmo prémio Nobel em 1952.
"Existe uma doença que ataca a alma e é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo em relação ao seu semelhante, esteja atento! A alma sofre e muito! Quando a obrigamos a viver superficialmente.
A alma gosta de coisas belas e profundas."
BOM ANO!!!!