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O golo que era para ter sido e não foi porque o árbitro Pedro Henriques apitou antes do remate, afinal seria golo ou não, segundo as leis desse desporto tão estranho que se chama futebol?


Eu confesso a minha total incapacidade para interpretar as famosas regras deste jogo que faz andar a indústria desportiva ligada ao pontapé no couro. Na verdade parece-me que a lei diz que só há falta quando há intenção de jogar a bola com a mão. Porém, logo aqui se põe duas possibilidades:


1 - intenção de jogar a bola para tirar benefício para a sua equipa;

2 - intenção de jogar a bola para proteger o corpinho de levar uma bolada (que dói para caramba).


Então pode haver intenção e não ser falta? Qual das intenções é de considerar? Havendo intenção de jogar a bolinha com a mão é sempre falta qualquer que seja a intenção?
De uma coisa eu não tenho dúvida! A indústria que gira à volta do famoso soccer (futebol para nós, Portugueses) vive muito destas polémicas. Que deixariam de existir se as regras fossem menos dependentes do critério do árbitro e se fossem utilizados os meios electrónicos disponíveis e são moeda corrente em muitos outros desportos também com grande dificuldade de avaliação das situações. E depois? Como se venderiam os produtos que vivem da polémica?
Mas, na verdade, o que eu gostaria era que alguém me explicasse se devia ser golo ou não. Até agora ouvi "doutorados" do futebol e ninguém me convenceu. Fico muito agradecido aos/às voluntários/as que se disponibilizem para me esclarecer. É que eu nem consigo dormir descansado com este dilema - foi golo, não foi golo....
mensagem original postada em 27/12/2008 no blog original.